segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estava eu tão bem...


...Ou pensava que estava tão bem... Que quando dou por mim estou a tomar comprimidos como se estivesse a comer "pintarolas"!



Pois é! Nós pensamos que só acontece aos outros... Que o nosso esforço é sempre recompensado, que por trabalhar muito somos bons católicos e contribuímos para uma sociedade mais feliz e fazemos boas acções, como tal garantimos o nosso lugar no céu. Mas esquecemos o fundamental... A saúde!

Não tenho nada contra o céu! Mas pessoalmente gostava que o céu esperasse por mim mais uns anos!

As viagens teem destes imprevistos, neste momento imagino que apenas furei um pneu e estou a trocar por um novo, Ora bem... começando por ordem alfabética, as "pintarolas" que eu estou a tomar são: "Alprazolan", "Crestor", "Circuvalam", "Victan", Xapnev"... e mais 2 que agora não me lembro o porque quando os tomo já estou meio tonto... Mas sei que um é vermelho e o outro azul... Não sei porquê, quando estou com eles na mão olho para eles fixamente e tenho sempre tendência a lembrar-me do "Matrix" (aquela parte dos comprimidos que Morpheus oferece a Neo).

E pensar eu que isto tudo começou com umas pequenas crises de ansiedade, arritmias e náuseas... sempre pensei que fosse alguma coisa que tivesse comido e me tivesse feito mal!
Fui ao médico ele mandou-me fazer análises, quando mostrei despreocupadamente as análises ao meu "Dr House", parece que a sala se iluminou com uma sirene e um sinal de "red alert" em todo o ambiente!
Não estava à espera daquela noticia!

O stress provocou-me quase colapso nervoso, colesterol e tensão alta (com a agravante de não ter feito desporto ultimamente devido ao cansaço do trabalho), ou seja, parecia uma bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento!

Escrevo estas palavras nos meus momentos de rara lucidez (sem o meu médico saber) ele não quer que eu nem chegue sequer perto de um computador ou telefones de serviço, apenas ler, ouvir musica... relaxar ao maximo.
Mas em breve estarei de regresso à estrada!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quem o alheio veste... na praça o despe!

Os meus tempos actualmente são vertiginosos!
Nunca vi tanta rivalidade e luta como agora, sinceramente acho que vivemos uma espiral de decadência e violência psicológica gratuita.
Hoje tive mais uma experiência nova ao almoço, almoçava com outros 3 colegas de trabalho na nossa "tertúlia" almoçarista no mesmo restaurante de sempre, quando se junta a nós um outro colega, nosso velho conhecido, pelos ataques que faz nas reuniões, (não tem vida própria por isso, vive a vida dos outros), ele é do género de pessoas que quando chega perto de nós parece provocar um efeito devastador no meio ambiente... tipo... o café fica frio, o nosso almoço azeda, a coca-cola perde o gás todo, o vinho fica a saber a rolha, ele tem o dom de incomodar tudo o que o rodeia, na verdade já aprendi a lutar com a situação, talvez devido à minha maturidade profissional, mas a sua presença é tão incomodativa como uma mosca que não para de zumbir à volta da nossa cabeça.
É uma pessoa que diz mal de todos e que ele é perfeito, gaba-se de despedir putos se chegarem 15 min. atrasados (para ele não desculpas para o atraso no trabalho), gaba-se de dormir com várias mulheres, etc...
Na verdade é um fanfarrão mentiroso, parece tirado de uma série cómica norte-americana... tudo o que eu disse são defeitos, mas hoje confessou sem intenção o seu pior defeito, foi reles e altruísta, mas bateu na porta errada. Na nossa amena cavaqueira confessou que tinha "conquistado" o coração de uma nova colaboradora do departamento, ainda por cima do meu departamento... eu sei perfeitamente que é falso, a miúda tem 21 anos e casou-se à 6 meses, logicamente sei de toda da vida dessa funcionária, inclusive até fui eu que a ajudei a escolher o destino de férias da lua-de-mel.
O fanfarrão contou detalhadamente o que tinha feito com ela... eu... sabendo que era mentira fui ouvindo e perguntando datas, ele continuava com o seu folclore pavoneando-se e criticando a rapariga. Fiquei tão cansado e mal disposto que não aguentei... chamei-lhe tudo... impostor, mentiroso e outras palavras mais vernáculamente ofensivas... ele ficou vermelho... sei que arranjei mais um inimigo e "comprei" mais uma "guerra".

As viagens não são fáceis... e como dizia o meu avô:

- "Na nossa vida temos de separar sempre o trigo do joio" (para quem não sabe o joio é uma espécie de erva daninha que danifica o trigo)

Eu separo o meu, por mais más consequencias que isso me possa trazer...

Orgulhosamente só e firme nas minhas convicções.... Ao mesmo tempo feliz por ter desmascarado alguem mau, continuo a minha a viagem.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Não hà 2 sem 3

Depois da "guerra" com Espanha e numa das minhas intrépidas viagens pelas escadas do edificio (por conselho do médico, que diz que para manter a forma deve-se evitar os elevadores)... caí e fiz um entorce no pé esquerdo, resultado... paragem forçada durante uma semana... irónicamente no dia seguinte tinha de me apresentar em tribunal para mais uma batalha pelo poder paternal, lá fui eu de muletas visitar a justiça... mais uma vez a juiza não decidiu com quem fica o menor, mesmo depois de ter sido enviada a minha casa uma drª da segurança social que confirmou que tenho as condições mais que necessárias para ter a posse do meu filho, sendo assim ,embora todos os factos indiquem que eu sou a melhor opção, a juiza continua indecisa, convocando a decisão final para um julgamento final.
Agora pergunto eu... se fosse o inverso será que a situação se arrastaria? Ou seria logo entregue o poder paternal à mãe biológica?
A balança da justiça afinal é tendenciosa...

terça-feira, 1 de junho de 2010

1:30

1:30 AM...

Não tenho sono, mas sinto-me cansado...
Não tenho fome, mas estou com apetite...

Penso em falar, mas não posso...

Enfim... apenas um problema de tráfego na minha viagem...
Espero que se resolva brevemente...

Ainda quero ir jantar a casa hoje.

Guns N' Roses - Civil War (legendada)

The war is open...

Ladies and gentlemen... this is a war... take your best seat, and enjoy!
spanish aganist portuguese guys in the bloody arena!

I lost 10 buddys, until now...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Team work


Pedem-nos esforço, dedicação e orgulho no que fazemos, iludem-nos com os números mágicos que aparecem mensalmente na nossa conta bancária, exige-nos mais esforço para atingir novas metas, nós colaboramos e damos o máximo de nós, mesmo assim é pouco, é sempre pouco. Os objectivos aumentam vertiginosamente, sorriem para nós cinicamente e encapotam a verdade nua e crua das suas verdadeiras intenções, o ar começa a ficar pesado, começa o individualismo e a desconfiança o espírito de equipa desvanecesse, somos obrigados a tomar decisões absurdas contra a nossa vontade, o caos aumenta.

Olho para trás e penso, como era feliz quando era inocente e acreditava nas pessoas.